que resolveste trepar
sem saber itenerários
ou programar destinos.
.
Escarpas virgens
(de coisas e gente!)
grávidas de teus calcanhares
nús, rotos, sangrentos.
.
Escarpas de ontem,
trilhos de ninguém
marcados (metro a metro)
pelo teu passo constante e singular.
.
Escarpas rectas e inandáveis
que pisas - Tu!,
ignorante do depois,
peregrino de caminhos nenhuns.
.
Escarpas nuas
que vestes de ruas
e que, em jeito de criança,
me dizes serem tuas.
5 comentários:
belíssimo, pá.
;)
Vinha eu aqui ler mais uma das tuas inspirações quando me deparo com...nada!(de novo, claro)
Vê se blogs :)
Ass: Colega
Pois é!
Tardei a comentar mas muito que gostei destas palavras...
Isto é de continuar!
Bjs.
Creio que é a 1ª vez que aqui venho. Cheira-me a maresia...
Bjs
Hm... tens 1 estilo bastante solto, mas lê-se bem :)
Parabens!
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