quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Tronco do cajueiro

Tuas rugas são os caminhos
traçados pela tua estática, longa
e monótona jornada,
a bordo dessa velha casca
imprenada de (des)feitos,
pronta a insular-se.
.
E nasces fénix hoje,
com a certeza
de um mesmo amanhã - sem ontem!
.
Convences a tua célere existência
da sua perpétua imutabilidade,
...
assim,
sem mais.

5 comentários:

Mena G disse...

Assim, sem mais, me deixas sem palavras...

E porque é bonita a imagem.
E porque gosto da escrita.

Sem mais, ponto final.

Francisco Lumière disse...

só comento para dizer, que aqui estive; fiquei sem palavras poeta

Mena G disse...

Um desafio no arrabisca: não me deixes sózinha!

vieira calado disse...

Estou a convidar todos os confrades blogistas de Lagos,
a assistir ao lançamento do meu livro ARABESCOS,
que se realiza no próximo Domingo, dia 24 de Fevereiro,
pelas 16 horas no Artebúrger, Praia da Luz.
Espero a vossa estimada comparência.

Vieira Calado

éf disse...

"Convences a tua célere existência
da sua perpétua imutabilidade,"

falas de gente, portanto.
;)